quarta-feira, 10 de junho de 2015

Tempos de Crise

Texto: I Reis 18:1-2
Introdução

Nosso contexto.  Tempo de crise.  A realidade do desemprego atual.  Comentário do blog da Mirian Leitão:”

A taxa de desemprego teve a maior alta da série e terminou o trimestre até abril em 8%. Comparada ao mesmo período de 2014, quando a taxa estava em 7,1%, o salto foi de 14%. O IBGE estima que o contingente de trabalhadores que procuravam e não encontraram um emprego chegou a 8 milhões de pessoas.
Em um ano, 985 mil pessoas entraram no grupo de desempregados, na medição feita pela Pnad Contínua, em mais 3.500 municípios do país.
— A procura por ocupação cresceu mais rápido que a geração de empregos, na comparação com o mesmo trimestre de 2014. A tendência para o ano, infelizmente, é de aumento da taxa. O processo recessivo está no início —, explica José Marcio Camargo, professor da PUC-Rio. 
A taxa de desemprego subiu mesmo com a geração de 629 mil empregos entre o trimestre terminado em abril e o mesmo período do ano passado. O mercado de trabalho não tem conseguido acompanhar o aumento na procura por vagas. 

DEMISSÕES
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que em abril o setor tenha passado pelo maior fechamento de vagas desde janeiro de 2009. No levantamento feito pela instituição, o indicador de emprego recuou 1% no mês
Na comparação com abril de 2014, as empresas do setor fecharam 4,8% dos seus postos de trabalho, sempre de acordo com o levantamento da CNI. No quadrimestre, o recuo foi de 4,1%. O corte de vagas se acentuou.” 

Houve na história outros momentos de crise:
·         Grande fome chinesa
De 1948 a 1952, a China sofreu com uma crise imensa de falta de comida. As causas relacionadas ao desastre são doenças naturais e as políticas comunistas de Mao Zedong. Nesse período de sofrimento, cerca de 45 milhões de chineses morreram.
·         Gripe espanhola
Além de todo o caos que a Europa vivia em decorrência da Primeira Guerra Mundial, em 1918 muitos soldados e civis começaram a sofrer com os sintomas do vírus influenza. Os maiores problemas de contrair gripe naquela época eram a pouca informação sobre o assunto, a insuficiência dos tratamentos e as doenças que já atingiam a população de então, como o tifo e a febre quintana.
Pessoas gripadas começaram a morrer em consequência das dores de cabeça, da febre e da falta de ar. A doença começava como uma gripe comum, mas evoluía para uma pneumonia em questão de pouco tempo, matando suas vítimas rapidamente.
A Gripe Espanhola, que ficou assim conhecida devido ao grande número de vítimas naquele país, ocorreu em dois momentos, sendo que no primeiro, em fevereiro, apresentava-se como uma doença branda responsável por febre e mal-estar passageiros.
Em sua segunda fase, a gripe tomou conta de outras partes do mundo, tornando-se mortal. Nesse período, estima-se que entre 20 e 40 milhões de pessoas tenham morrido ao redor do mundo.
·         Primeira Guerra Mundial
Tudo começou com uma disputa entre o império austro-húngaro e a Sérvia, mas os conflitos se estenderam às potências europeias e, finalmente, ao mundo inteiro. O grande marco do início da Primeira Guerra Mundial foi o assassinato de Francisco Ferdinando, arquiduque em Sarajevo, em 1914.
A Alemanha liderava o grupo conhecido como Tríplice Aliança, que confrontava a Tríplice Entente, liderada pela França e vencedora da guerra, em 1918. O saldo do conflito foi a morte de mais de 8 milhões de soldados e 6,5 milhões de civis.
·         O Holodomor
Essa é a palavra ucraniana correspondente à morte causada por fome. E foi o que houve naquele país, entre 1932 e 1933. Lá, o genocídio por falta de comida foi forçado por Josef Stalin quando a Ucrânia não era um país independente e ainda fazia parte da Rússia. O número estimado de mortos chega a 12 milhões. A fome é considerada um dos piores meios de morte e, durante o Holodomor, vítimas chegaram a comer os próprios pés.
·         Segunda Guerra Mundial
Existe um grande nome que jamais será esquecido quando o assunto é a Segunda Guerra: Adolf Hitler, o nazista mais conhecido do mundo. De prisioneiro a líder nacional, Hitler conseguiu corromper a mente de um país inteiro, de modo que todos declararam seu ódio aos judeus.
A fome por poder não era fator exclusivo de Hitler, mas também de outros líderes sanguinários como Benito Mussolini, no comando da Itália. Somada a essa sede de domínio, havia também a crise financeira pela qual os dois países estavam passando. A criação de indústrias bélicas nessas nações amenizou os problemas financeiros e instituiu a vontade de fazer guerra. Enquanto isso, o Japão também tinha pretensão de expandir seu território.
Com a união dos três países, a guerra teve início em 1939, com a formação de dois grupos: os Aliados, comandados pelo Reino Unido, URSS, França e EUA; e o Eixo, com os três já citados Alemanha, Itália e Japão.
Os conflitos terminaram apenas em 1945, com a derrota da Alemanha e da Itália e com a queda das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, no Japão. Essa batalha custou a vida de quase 60 milhões de pessoas.
Israel, agora, nesse contexto lido vai experimentar uma grande crise.  Aproximadamente o ano era 875 a.C.  Motivo da crise:  A idolatria importado de Sidon por acabe, através de sua esposa Jezabel e a aceitação dessas novas deidades pelo povo. 
Desenvolvimento
O pecado sempre traz consequências  terríveis.  E por conta dessas consequências, Israel estava vivendo três diferentes crises:
1.      Crise social è  Juntamente com a seca e a estiagem, veio a fome.  Por conta disso acabe mandou procurar elias por todo o reino, culpando-o pelo fato ocorrido (I Reis 18:10).
Baal era o deus da Chuva, da tempestade, do raio, do trovão, e da fertilidade.  Era o deus da natureza, e se mostrou impotente frente a seca que estava consumindo a nação.
A fome era tão grande que até os cavalos  de acabe estavam sem o que comer (I reis 18:5).  Temos que aprender a ouvir a voz de Deus e obedecer.  Deus então manda Elias ir para Querite ( I Reis 17:3 - Retira-te daqui, vai para a banda de oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de Querite, que está ao oriente do Jordão).  Outro fato ocorreu com a viúva, que vivia na cidade de Sarepta (I Reis 17:10-14Assim como Elias, a viúva ouviu a voz de Deus. 
2.      Crise moral è  As divindades importadas por Jezabel de Sidon, sua nação, foram Baal, Astarote e Aserá.  E o culto a essas divindades envolviam  prostituição, orgias, sexo livre.  Hoje, esses cultos são defendidos sem que para isso se precise de um templo. 
Hoje existem grupos defendendo a imoralidade e todas as formas de perversão.  A alguns meses atrás, o deputado Jean Wyllys do PSOL, em entrevista à Radio CBN, disse que “o pedófilo exerce influência fundamental na orientação sexual da criança”.  Não tenho nada contra os homossexuais, mas a Bíblia não me dá oportunidade para concordar com o homossexualismo.  Estamos vivendo uma época onde o pudor deixou de ser marca de caráter e ter valor moral.  Notícia do site yahoo a duas semanas:” Irmãos esquartejam jovem por não querer manter relações sexuais, em Santa Catarina”.  Nas esquinas das grandes metrópoles de nosso país, pessoas vendem os seus corpos ao ar livre, sem nenhum escrúpulo.  Em casa, na nossa formação, os nossos pais nos passam princípios ( valores inegociáveis ), mas vivemos em uma geração que onde não existem mais princípios.  A Bíblia diz que não devemos esquecer da orientação dos nossos pais (Prov.1:8-9). 
3.      Crise religiosa è  A primeira atitude de Jezabel, ao chegar em Samaria, que era a capital do reino do norte, foi implantar o culto aos seus deuses e divindades, trazendo junto os seus profetas (450), substituindo assim a adoração verdadeira.  E quantas vezes fazemos isso também?  Trocamos o nosso Deus pelo último capítulo da novela; por aquele filme inédito que vai passar às 10:00hs da noite no Tele-Cine Premium; por aquele emprego que paga muito bem, mas me obriga a trabalhar no sábado.  Devemos colocar o nosso coração e a nossa força em Deus, e não nas riquezas, e ser suprido com aquilo que o Senhor providenciar.

Em 26 de novembro de 1793, a França em Assembleia solene decretou: ”Não há Deus”.  Por conta disso  os exemplares da Bíblia contido no país foram queimados, e a Bíblia foi abolida na França.  Foi considerada morta;
Todas as igrejas foram fechadas e proibiu-se a adoração de Deus por decreto, em assembleia, que era o corpo legislativo da França;
Decidiram que a semana seria de dez dias.  O dia de descanso foi abandonado, e em seu lugar se consagrava um dia a cada dez para orgia e blasfêmia;
Negou-se abertamente a existência de Deus;
Uma mulher imoral foi nomeada a deusa da razão e as pessoas deviam adorá-la;
Ficou proibido todo o tipo de culto religioso.
Com isso, a França mergulhou em um poço de violência, degradação e corrupção, e em 17 de julho de 1797 a assembleia reconheceu que a religião era necessária à prosperidade e felicidade da nação.


Meu testemunho
Há um ano atrás eu lavava pratos em um restaurante no Centro do Rio.  Estava passando uma fase bem ruim, antes de conseguir esse emprego.  Estava subempregado, ganhando R$150,00 por semana.  Foi nesse período que eu entendi que tudo pertencia a Deus.  E além do meu dízimo, fiz um pacto financeiro de fidelidade a Deus.  Foi quando consegui esse emprego no restaurante.  Teve um momento que a distância, juntamente com o horário muito cedo estava atrapalhando meu horário de comunhão com Deus, e então, depois de 5 meses pedi a Deus que me ajudasse a conseguir um emprego mais próximo a minha casa.  Juntamente com a época em que resolvi aumentar o valor do meu pacto financeiro como reflexo de minha gratidão e do fato que agora eu entendia que Ele é quem cuida de mim, Deus me concedeu essa graça.  Fui trabalhar como lavador de carros em São João de Meriti.  Dois meses depois entendi que precisava ofertar mais a Deus, afinal de contas Ele estava sendo muito bondoso para comigo, e o mínimo que eu poderia fazer era reconhecer isso através da minha adoração.  Antes mesmo de separar o valor da oferta, veio a proposta de uma promoção.  e sem que existisse a vaga, de lavador de carros passei a analista de suporte.

Conclusão

Se quisermos vencer esse momento de crise.
·         Precisamos, primeiro, ouvir a voz de Deus;
·         Precisamos também manter os princípios morais que nos foram passados pelos nossos pais;
·         E, sobretudo, colocar Deus em primeiro lugar em nossa vida.
Segundo Thiago, irmão de nosso Senhor, Elias era homem como nós (Thiago 5:17).  Se ele venceu nós também venceremos.